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curso THE BEATLES - HISTÓRIA,ARTE E LEGADO
26/12/2011 11:21Publicado em 06/12/2011 por antropophagiaweb e editado aqui por nós.
O Departamento de Letras da PUC do Rio vai criar, para 2012, um curso de extensão sobre os Beatles. As aulas começam em abril.
A Liverpool Hope University já oferece, desde 2009, o curso de mestrado intitulado "Os Beatles, a Música Pop e a Sociedade".
Diferentemente da Liverpool Hope University, na PUC será ministrado um curso apenas de extensão com o título
THE BEATLES - HISTÓRIA , ARTE E LEGADO
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Get Back & Get up and Go
26/07/2011 14:30Montagem muito bem feita. The Rutles e The Beatles tocam no telhado
Get back & Get up and Go
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Liverpool and The Beatles
21/06/2011 15:45LIVERPOOL -THE WORLD CAPITAL CITY MUSIC
A cidade de Liverpool X Beatles é um relacionamento no mínimo complicado. Cheguei a essa conclusão quando estive lá no mês passado pesquisando para o livro que estou escrevendo sobre Beatles. Dentre os livros que lá encontrei me chamou atenção "Bigger than the Beatles" de Bill Harry (oportunamente farei uma resenha sobre o livro) onde é descrita a frustação do meio musical local com o pequeno resultado efetivo para o Mersey sound que a fama alcançada pelos Beatles proporcionou.
Realmente o pouco afeto e conhecimento que a cidade tem para com os Beatles é flagrante, tanto que, em conversa com uma moradora, ela disse, apontando para o rio Mersey, que "Ferry Cross the Mersey" era uma excelente música dos Beatles... Isso para mim soou tão estranho como se uma pessoa de Ipanema dissesse que "Garota de Ipanema " é de Toquinho e Vinícius. Num dos mais visitados pontos turísticos da cidade, o Albert Dock, vemos uma estátua homenageando um músico local, um certo Billy Fury, para mim, um ilustre desconhecido. Mas e os Beatles....?
A mudança dos Beatles para Londres criou uma falsa expectativa para o pessoal do Mersey Sound. Eles- cerca de 400 conjuntos/artistas - ficaram na esperança que portas seriam abertas. Porém, foi o "music business" londrino que capitalizou a "marca Liverpool", a ponto do "Dave Clark Five" (de Londres) ter sido chamado de conjunto de Liverpool nos EUA.
O Caver Club, localizado na Mathew Street, conhecido como "berço dos Beatles", onde eles se apresentaram 292 vezes, tem tudo para capitalizar a marca Beatles através do uso adequado dos fatores básicos para lastrear uma marca de impacto mundial (brand) tais como: icones, jargão, rituais e crenças, acaba hoje não passando de um pub subterrâneo com música ao vivo. Muito pouco para um local com a história que tem. O mesmo pode-se dizer em relação ao hotel na esquina da Mathew Street que, se não soubéssemos que se chama "A Hard day´s night", acharíamos apenas que é um local que tem música ambiental de Lennon e McCartney...
As lojas na cidade, com excessão da "Beatles Story", anexa ao museu Beatles no Albert Dock, são largadas, parecem que estão sempre num “mutirão de entrega das chaves” e vendem um bando de suvenirs “Beatles” (canequinhas, chaveiros, camisetas, etc.) que também são encontrados aqui no shopping da Gávea. Mesmo com a globalização, o fato de uma pessoa estar em Liverpoll deveria proporcionar a oportunidade de adquirir e observar algo especial, só encontrado em Liverpool, em relação aos Beatles.
O binômio Liverpool-Beatles tem muito o que aprender (e a lucrar) com o business aplicado em Orlando/Disney/Mikey, dispensando um tratamento especial a marca The Beatles.
Fotos sobre nossa viagem a Liverpool (21/05/2011) saõ encontradas no nosso site beatles41.webnote.com.br
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Show de Paul no Rio foi histórico, ou não?
10/06/2011 16:51 Arthur Xexeo escreveu na sua coluna em "O Globo"em relação ao segundo show do Paul (que ele declarou não ter visto) que não achou nada de “histórico” no show. Justificando essa afirmação acrescenta que não ficou imune a invasão britânica, mas que ele, neste período, estava mais para mpb, Elis, Nara....
Muito coerente o seu texto, incoerente é ele ter ido ver o primeiro show do Paul.... porque curtidor da Beatlemania ele nunca foi.
Eu, mesmo sendo um Beatlemaníaco sincero e convicto, não fui a nenhum dos dois shows do Paul aqui no Rio, até pq no segundo, eu estava em Liverpool pesquisando Beatles...
Apesar de eu até gostar de umas músicas, por assim dizer, “aqui da terra”, jamais acharia histórico um show de um Chico qualquer desses que apareceram por aqui na mídia durante a existência dos Beatles. Igual ao Xexeo, é só ver o outro lado da moeda.
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Quadrinhos sobre Beatles
10/05/2011 15:47Parece que já foi bem divulgado na net, mas nunca é demais repetir. Rafael, quadrinhista entre outras qualificações, elaborou e divulgou Beatles em quadrinhos.
Se ainda não conhece, vale a pena conferir. Clique aqui.
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Paul , G. O´Sullivan e Lennon
06/05/2011 11:19Gilbert O´ Sullivan foi utilizado em artigo recente como instrumento para ilustrar o tema "Paul sem Beatles". Colocar juntos os nomes desses dois artistas não deve ser encarado nem, como um elogio, nem como uma censura. É apenas uma constatação. Se não, vejamos: ambos são competentes baladeiros, autores de melodias soantes (bem de acordo com 2-5-1 da harmonia funcional), utilizam dentro de uma estrutura harmonica toante (a citada 2-5-1) escapadas harmonicas inesperadas que proporcionam um sentimento de agradável surpresa ao ouvinte (Alone again e Clair por exemplo). O timbre e registro vocal de ambos é semelhante, são tecladistas de expertise semelhantes, autores de músicas com quebradas na levada ritmica - Get Down (O´Sulivan) por exemplo, que pode ser considerada irmã de Get Back , até no nome...
Nada conheço da biografia de O´Sullivan, mas pelo nível das suas composições não me parece que tenham sido feitas por um leigo, numa mesa de bar, na base do - vamos lá pessoal, faz um la menor aí... “meu amor me deixou e tô sofrendo a chorar”. O mesmo acontece em relação a Paul.
No momento em que escrevia esse texto - Tv ligada o tempo todo (John Lennon copiou esse hábito de mim) - passou um comercial na Tv tendo como música de fundo "Sowing the Seeds of Love" (Tears for Fears). Se existe plágio de idéia, sem chegar a caracterizar legalmente plágio, afirmo que esta música tem um certo tipo de "inspiração" em "I´m the walrus" (tão interessante quanto).
Já que abordei a dobradinha Paul-O´Sullivan, forma de compor e agora Lennon e "Walrus", é oportuno comentar que Lennon tinha um "jeitão" de compor empregando frases musicais compostas de notas vizinhas repetidas num rítmo acelerado (I´m so tired parte B, Sexy sade, Gimme some truth e Walrus toda) , totamente diferente de Paul, diga-se de passagem.
Arrisco, sem muita análise prévia, que Caetano Veloso (Chuva suor e cerveja, por exemplo) utiliza essa linguagem musical nas suas composições (eu também nas minhas...)
Em tempo: Sou profundo admirador e, até posso dizer, conhecedor das músicas de Lennon, mas não digo o mesmo em relação a Caetano.
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Melhores e Piores
02/05/2011 14:28
Todo mundo gosta de dar opiniões, eu também. Aqui vai a relação, minha relação das melhores e piores dos Beatles
Melhores e Piores
MELHORES
Quase todas da Fase Beatlemania, She loves you, I want to hold your hand, You won´t see me,You can´t do that, I should have …, All my loving
I´ll get you e Darling, Get Back, 909
PIORES
Wait, Another Girl, I wanna be your man, Eleanor Rugby, Tmorow never knows, For no one, Rain, We can work without, Baby you´re a rich man,
I want you (she´s so heavy) e
Quase Todo o Sgt peppers e quase todo o Revolver e quase todo o Album branco
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E se The Beatles não tivesse existido?
19/04/2011 01:40James, Richard , Harold e Winston. Como seriam suas carreiras de músicos?
Num exercício de imaginação, com base em tudo que tive oportunidade de conhecer e pesquisar em relação aos Beatles, apresento (e justifico) um exercício de realidade alternativa, uma espécie de “futurologia perdida” – o que poderia ter sido se assim não fosse, tipo a abordagem utilizada no livro “O Homem do Castelo Alto” de Philip K. Dick. Caso os quatro FAB Four não tivessem acontecido como Beatles, o que eles teriam sido – supondo que seguiriam ganhando a vida como músicos:
James Paul McCartney – dos quatro é o mais fácil de se “colocar no forno”. Músico de vários instrumentos, com uma voz de ampla extensão e de afinação apuradíssima, compositor de belas baladas easy listen, ele seria uma espécie de Gilbert O´Sillivan.
Ringo (Richard Starkey)– Também não é difícil fazer uma estimativa. Compositor esporádico, baterista competente, cantor modesto, jamais seria líder de uma All Starr Band, nem teria a projeção que alcançou. Ringo seria um baterista.
George Harold Harrison – Se não tivesse sido um Beatle poderia ter sido uma espécie de John Forgety (líder do Cleadence). Guitarrista pesquisador de sons, compositor de músicas quase sempre “fora da caixa” e que nem por isso que deixavam de agradar, George teria uma carreira de prestígio entre os críticos e demais artístas e agradaria a um público seleto. Não seria um músico para multidões.
John Winston Lennon – Era um Fernando Pessoa da música. De certa forma, “Beatles como business” serviu para ele como um trilho para um trem desgovernado. Sem Beatles, Lennon seria o líder de sucessivas bandas, faria muitos insucessos tipo as músicas dos seus discos pos Beatle que tinham a marca dele como handcap para impulsionar nas paradas (marca construída como Beatle). Era mais do que um músico e ser músico era pouco para ele. Era o que mais sairia “perdendo” (deixaria de ter ganho) tanto em termos de faturamento e prestígio, caso The Beatles não tivesse existido. Se viesse a “se envolver” com um Paul, um Brian Epstein e um George Martin, poderia fazer uma banda de vultoso sucesso, com qualquer bom guitarrista solo e um bom baterista.
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A crítica da crítica
14/04/2011 16:37Todos nos arvoramos a sermos críticos. Além de termos opiniões, gostamos de dar palpites, orientar os outros, comunicando enfaticamente a nossa opinião " essse filme é ótimo", "aquele outro é muito fraco", "a peça tal é imperdível..." Pensamos que somos muito esclarecidos, se não donos da verdade, pelo menos somos arrendatários dela.
Quando sou alvo desse tipo de "dica" a primeira coisa que penso é: o amigo "crítico" conhece o meu gosto, pelo menos um mínimo a meu respeito? Sabe o que aprecio e o quê pode vir a ser do meu agrado no momento de vida que estou?
Em geral, desconfio desses "assessores" de Deus, que acham que conhecem a verdade, mas pouco me conhecem.
Por outro lado, quando me perguntam o que acho de alguma coisa ("é bom, você acha que devo ...) seja filme, música, peça teatral, cidade, livro, etc. a resposta que dou em geral é "depende". Tenho o cuidado esclarecer que a minha opinião pode até vir a servir de orientação para quem tenha o mesmo sentimento de "pertença" que eu, alguém que seja colega de tribo, ou que, pelo menos, no assunto objeto de avaliação, seja mais ou menos afinado comigo. Caso contrário, posso recomendar uma peça de humor para quem deteste humor... ou falar para quem goste de filme musical que determinado musical é uma chatice porque é musical...
" Vamos ver tal peça, dizem que é ótima". Sempre que ouço esse tipo de observação pergunto "quem dizem?". O autor do comentário pode ser uma pessoa (amigo, comentarista, ou o que seja) que tem uma "história de sucessos" com a gente, ou seja, as suas dicas de "bom/ruim" se igualaram com as nossas avaliações. Assim, essa pessoa passa ser uma "fonte confiável". O reverso da medalha também é verdadeiro. O indicado como "bom" acabou sendo ruim para nós e, vice-versa. Nesse caso, a fonte pode ser considerada como "inversa". Significa que se ela gostou, possivelmente não vou gostar.
Muito antes dos algorítimos de preferências utilizados pela Amazon e pelo Youtube, eu já fazia empiricamente esse típo de inferência. Numa série: 2,5,8,11 o número que virá muito provavelmente é 14. A isso batizei de análise de tendência. Na platéia de um show de swing/big band serão encontradas pessoas com um determinado tipo de roupa, de sapatos, de uma certa faixa de idade, com um tipo de corte de cabelo, que muito provavelmente terão gostos semelhantes em relação a lazer, turismo e filmes.
Podemos falar sobre os Beatles agora.
Assista ao video acima eliminando o som, prestando atenção apenas na performance corporal do conjunto - movimento do corpo, dos braços
expressões faciais e faça você mesmo uma inferência sobre o que eles transmitem.
A música é um meio de transmitir sentimentos através da interação entre a expressividade corporal e os sons. Para uma comunicação efetiva
o estado emocional-físico-mental entre os músicos e de cada músico deve estar em consonância. Quando isso acontece, aliado a uma boa técnica
de execução (instrumental e vocal) e um conteúdo adequado a situação (música, arranjo, público, recursos técnológicos) atinge-se ao ponto máximo.
Nos dois videos abaixo você pode ver em detalhes como George Harrison e J. Lennon tocavam suas guitarras.
Envie-nos uma mensagem para ter acesso ao vídeo " Como tocar guitarra como John Lennon