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Neal, o Lennon e George Starr

29/07/2013 15:36
 


Lennon estava as voltas com a perseguição do governo americano. Sentia que a sua vida corria perigo. Quanto mais esse sentimento lhe atormentava, mas se envolvia com substâncias alteradoras da consciência. Tinha verdadeiros delírios e pesadelos. Evitava sair à rua. Quando saía, usava os mais variados disfarces. Rabino e bombeiro eram os mais frequentes. Para despistar seus perseguidores, imaginários ou não, contratou um double que saía em companhia de Yoko nos passeios pelo Central park, enquanto o rabino Lennon perambulava anônimo pela cidade, já que as luzes e os paparazzi perseguiam e focavam o falso Lennon.
Dessa forma gravou Double Fantasy inteiro. Chegava nos estúdios sempre de rabino. Lá se encontrava com o double e armavam grandes brincadeiras. Clips eram gravados com a imagem do double - se chamava Neal Krubert - e a voz de Lennon. Até que um dia .... dia 8 de dezembro Neal foi baleado e morto na porta do edifício Dakota. Lennon que ainda estava gravando no estúdio, quando soube do ocorrido, rapidamente vestiu-se de rabino e saiu pelas portas secretas que mandara instalar no estúdio e nunca mais se soube notícias dele. Se já estava não muito certo das idéias, com a sua "morte" entrou numa viagem sem precedentes e sem tóxicos.
Consta que George Harrison, em meados dos anos 90, uma tarde convidou Ringo para ir a sua casa para tocarem juntos com um certo Neal que tinha tinha o modo de tocar guitarra semelhante ao do Lennon e a voz muito igual a dele. Só que Neal era relativamente calvo, pesava mais de cem quilos e tinha no rosto vestígios de quem tinha feito algumas plásticas.
Nunca se soube de fato quem era Neal, como ele tinha chegado a George e qual o paradeiro dele.
Até sua morte George ignorava qualquer pergunta sobre Neal. Até hoje Ringo recusa-se terminantemente a comentar esse assunto, ou ri muito ou mostra uma certa irritação. Paul finge ignorar esse encontro, mas percebe-se que tem o maior interesse em encontar Neal, nem que seja para tentar fazer com ele uma nova segunda parte, um pouco mais elaborada, para as músicas Tiket to Ride e She´s a woman.
Essa história bastante imaginativa me foi contada, no lobby de um hotel de Roterdan, por um cantor com sotaque bem carregado quando falava português, mas que falava inglês com bastante desenvoltura e com um acento próprio dos ingleses e imitava perfeitamente Johnn Lennon quando cantava e ria muito quando perguntavam a ele por que o seu nome artístico era George Starr.

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